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Matrix e Concursos Públicos: O Dilema da Procrastinação no Mundo dos Concursos”


Imagine a cena: você senta para estudar. PDF aberto, caneta na mão, plano de estudos na parede. E então… seu dedo escorrega, quase involuntariamente, até o aplicativo do Instagram. Cinco minutos viram cinquenta, o café esfria, o PDF vira um mito, e a culpa bate. Bem-vindo à Matrix da procrastinação.

Se você já assistiu ao filme Matrix (e se não viu, está perdendo um manual filosófico disfarçado de ficção científica), sabe que a grande metáfora gira em torno de viver em uma ilusão confortável, sem perceber que há uma realidade muito mais complexa (e difícil) por trás. E no mundo dos concursos, esse dilema aparece de um jeito bem conhecido: estudar ou procrastinar?

A Procrastinação é a Matrix

Na Matrix, as pessoas vivem em uma simulação criada para mantê-las ocupadas, distraídas, alimentando um sistema que não questionam. Troque “Matrix” por “rede social”, “vídeos curtos” ou “mais um episódio” e você verá o paralelo imediato.

A procrastinação cria uma falsa sensação de conforto. Você pensa: “Mais tarde eu estudo melhor”, “Hoje foi puxado, mereço um descanso primeiro”, “Só esse vídeo de dicas para estudar melhor (ironicamente, enquanto não estuda).”

Esse é o pulo do gato: a procrastinação se disfarça de autocuidado, produtividade e até de estudo — quando, na verdade, é o loop que te mantém preso no mesmo lugar.

A Pílula Vermelha: Estudar é Despertar

No filme, Morpheus oferece a Neo duas opções: a pílula azul (ficar na ilusão) ou a vermelha (acordar para a verdade). O estudo, nesse contexto, é a pílula vermelha. Ele te arranca da zona de conforto, exige esforço mental, regularidade, foco.

Não é glamouroso, não dá likes, não libera dopamina instantânea. Mas, pouco a pouco, ele te aproxima de algo real: uma aprovação que muda vidas.

O problema? Escolher a pílula vermelha todos os dias é cansativo. A procrastinação, por outro lado, está sempre com uma pílula azul quentinha na mão, te esperando no sofá.

Neo Também Duvidou de Si

Nem Neo acreditava que era “o escolhido” no começo. E muitos concurseiros também não. A procrastinação, na maioria das vezes, não é pura preguiça — é medo disfarçado. Medo de falhar, de não ser bom o suficiente, de estudar e não passar.

Então o cérebro sabota: “se eu não me esforçar tanto, não vou me frustrar se não der certo.” Só que aí a ilusão continua, e a Matrix vence.

Hackeando o Sistema: Como Lutar Contra a Procrastinação

Você não precisa ser um hacker como Neo para vencer a procrastinação, mas pode sim driblar o sistema com pequenas atitudes:

  • Blocos de estudo curtos, como o Pomodoro, ajudam a enganar o cérebro.
  • Ambiente sem distrações é o equivalente a sair da Matrix digital.
  • Estudo com propósito claro te lembra por que vale a pena tomar a pílula vermelha todos os dias.

E acima de tudo: aceitar que a resistência faz parte. Ninguém vence a procrastinação de uma vez por todas — mas cada dia vencido já é uma pequena rebelião contra o sistema.


Conclusão: Você Escolhe o Sofá ou o Futuro?

No fim das contas, a pergunta é simples e brutal: você quer continuar preso na ilusão do “depois eu estudo” ou vai encarar o desconforto da disciplina para conquistar a liberdade que uma aprovação pode trazer?

Como diria Morpheus:

“Tudo o que estou oferecendo é a verdade. Nada mais.”

E aí, vai tomar qual pílula hoje?


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